Fotos de borboletas e mariposas da Amazônia

Alguns machos de mariposa, como esse do gênero Rothschildia, possuem antenas que se assemelham a penas - Foto: Fábio Paschoal

Alguns machos de mariposa, como esse do gênero Rothschildia, possuem antenas que se assemelham a penas – Foto: Fábio Paschoal

No post passado – Fotos de borboletas da Amazônia (lagartas) – falei das quatro fases da vida de uma borboleta (ovo, lagarta, pupa ou crisálida e inseto alado). No post de hoje vamos ver as diferenças entre mariposas e borboletas.

Existem borboletas que parecem mariposas e mariposas que parecem borboletas. Para diferenciar os insetos você pode olhar para as antenas. Borboletas possuem uma estrutura globular na ponta enquanto mariposas não apresentam essa característica.

A maioria das borboletas é diurna e possui uma coloração vibrante que serve para identificação de um possível parceiro. Mariposas estão mais ligadas à noite e por isso possuem cores menos vistosas. Para achar uma companheira os machos não podem contar com a visão. Eles usam substâncias químicas, captadas pelas antenas, para se orientarem no escuro. Muitos machos de mariposas apresentam antenas que se assemelham a uma pena. Essa forma aumenta a superfície de contato e, consequentemente, a chance de encontrar e fecundar uma fêmea.

Deixo aqui uma pequena amostra de algumas borboletas e mariposas que encontrei na região do rio Cristalino, na Floresta Amazônica.

As borboleta do gênero Callicore apresentam um padrão gráfico na parte de baixo das asas que lembram números ou letras do alfabeto. Infelizmente, devido à sua beleza, essas borboletas são mortas para serem utilizadas na confecção de bijuterias - Foto: Fábio Paschoal

As borboleta do gênero Callicore apresentam um padrão gráfico na parte de baixo das asas que lembram números ou letras do alfabeto. Infelizmente, devido à sua beleza, esses insetos são mortos para serem utilizadas na confecção de bijuterias – Foto: Fábio Paschoal

Mariposa na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Mariposa na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Machos de borboletas da subfamília Coliadinae procuram por sais minerais na beira dos rios da Floresta Amazônica - Foto: Fábio Paschoal

Machos de borboletas da subfamília Coliadinae procuram por sais minerais na beira dos rios da Floresta Amazônica – Foto: Fábio Paschoal

Algumas mariposas podem ser parecidas com borboletas. Essa, do gênero Urania é diurna e possui cores vibrantes - Foto: Fábio Paschoal

Algumas mariposas podem ser parecidas com borboletas. Essa, do gênero Urania, é diurna e possui cores vibrantes – Foto: Fábio Paschoal

Algumas borboletas, como essa do gênero Haetera, perderam as escamas das asas. Ser transparente significa estar camuflada em qualquer tipo de ambiente - Foto: Fábio Paschoal

Algumas borboletas, como essa do gênero Haetera, perderam as escamas das asas. Ser transparente significa estar camuflada em qualquer tipo de ambiente – Foto: Fábio Paschoal

A camuflagem pode ser uma estratégia para se esconder de predadores. Essa mariposa se parece com o acúleo de uma rosa - Foto: Fábio Paschoal

A camuflagem pode ser uma estratégia para se esconder de predadores. Essa mariposa se parece com o acúleo de uma rosa – Foto: Fábio Paschoal

Essa borboleta do gênero Napeocles fica extremamente bem camuflada no chão de folhas secas da Floresta Amazônica – Foto: Fábio Paschoal

A borboleta do gênero Napeocles fica extremamente bem camuflada no chão de folhas secas da Floresta Amazônica – Foto: Fábio Paschoal

Em repouso as borboletas do gênero morpho ficam com as asas fechadas. O padrão discreto as deixam camufladas quando estão pousadas em meio às folhas secas do chão da floresta (direita). Quando elas abrem as asas (esquerda), expõem escamas iridescentes que confudem os predadores - Fotos: Fábio Paschoal

Em repouso as borboletas do gênero Morpho ficam com as asas fechadas. O padrão discreto as deixam camufladas quando estão pousadas em meio às folhas secas do chão da floresta (esquerda). Quando elas abrem as asas (direita), expõem escamas iridescentes que confundem os predadores – Fotos: Fábio Paschoal

Algumas mariposas revelam asas coloridas quando se sentem ameaçadas. a intenção é assustar um possível predador - Foto: Fábio Paschoal

Algumas mariposas revelam asas coloridas quando se sentem ameaçadas. A intenção é assustar um possível predador – Foto: Fábio Paschoal

Machos precisam de sais minerais para produção de esperma. Essa borboleta do gênero Rhetus está procurando por eles em um saleiro na Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Machos precisam de sais minerais para produção de esperma. Essa borboleta do gênero Rhetus está procurando por eles em um saleiro na Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

As estaladeiras (Hamadryas sp.) produzem estalos quando voam. O som é produzido somente pelos machos, mas pode ser captado por ambos os sexos. Os cientistas acreditam que o barulho serve para demarcar o território ou para iniciar o ritual do acasalamento – Foto: Fábio Paschoal

As estaladeiras (Hamadryas sp.) produzem estalos quando voam. O som é feito somente pelos machos, mas pode ser captado por ambos os sexos. Os cientistas acreditam que o barulho serve para demarcar o território ou para iniciar o ritual do acasalamento – Foto: Fábio Paschoal

As borboletas do gênero Pyrrhopyge podem seguir grupos de pássaros para se alimentarem das fezes das aves – Foto: Fábio Paschoal

As borboletas do gênero Pyrrhopyge podem seguir grupos de pássaros para se alimentarem das fezes das aves – Foto: Fábio Paschoal

As borboletas-asa-de-tigre (Heliconius sp.) se alimenta de plantas tóxicas durante a fase de lagarta. Quando se transforma em borboleta, anuncia essa característica com cores vibrantes. Algumas borboletas não são tóxicas, mas imitam esse padrão para evitar predadores - Foto: Fábio Paschoal

As asas-de-tigre (Heliconius sp.) se alimentam de plantas tóxicas durante a fase de lagarta. Quando se transformam em borboletas, anunciam que não são comestíveis com cores vibrantes. Algumas borboletas não são tóxicas, mas imitam esse padrão para evitar predadores – Foto: Fábio Paschoal

Com 30 centímetros de envergadura, a mariposa-imperial (Thysania sp.) é a maior mariposa do mundo - Foto: Fábio Paschoal

Com 30 centímetros de envergadura, a mariposa-imperial (Thysania sp.) é a maior mariposa do mundo – Foto: Fábio Paschoal

Borboleta do gênero Siproeta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Borboleta do gênero Siproeta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Círculos nas asas das borboletas-coruja (Caligo sp.) se parecem com os olhos de uma coruja e assustam potenciais predadores - Foto: Fábio Paschoal

Círculos nas asas das borboletas-coruja (Caligo sp.) se parecem com os olhos de uma coruja e assustam potenciais predadores – Foto: Fábio Paschoal

Fotos de borboletas e mariposas da Amazônia (lagartas)

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Não existe inseto no planeta que exerça um fascínio tão grande como as borboletas. Elas apresentam uma variedade de cores, formas e hábitos extraordinários. Apaixonados viajam o mundo para observá-las (butterfly watching). Também existem livros de identificação, lista de espécies e até clubes para discussão e troca de informações. Mas uma fase da vida destes insetos passa despercebida para a maioria das pessoas.

Estamos acostumados com os insetos alados, colorindo os jardins ao lado das flores. Porém, todas as borboletas passam por uma transformação antes de alçarem voo. Elas saem dos ovos como lagartas e se alimentam vorazmente para acumular energia. Quando chega o momento, as lagartas produzem um casulo (chamado de crisálida ou pupa) onde ficarão enclausuradas para que ocorra a metamorfose.

Lentamente o inseto começa a se transformar. O corpo se modifica. As pernas, antenas e asas começam a se desenvolver. Nessa fase a borboleta não se alimenta, ela simplesmente consome as energias acumuladas na fase anterior.

Quando a crisálida se rompe, o inseto fica pendurado de cabeça para baixo para que o sangue flua para as asas, que começam a se expandir. Após passar por todo o processo, a borboleta está pronta para conquistar os céus, procurar por um parceiro e recomeçar o ciclo da vida.

Deixo aqui uma pequena amostra de algumas lagartas que encontrei na região do rio Cristalino, na Floresta Amazônica (veja também o post Fotos de borboletas e mariposas da Amazônia)

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia- Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia- Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagartas de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia- Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia- Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagartas de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal

Lagarta de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia - Foto: Fábio Paschoal

Lagartas de borboleta na região do rio Cristalino, Amazônia – Foto: Fábio Paschoal